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Vai-se e destrói-se. O bom fica mas partilha quarto com o péssimo. Nem nos deixa cansar porque o descansar cansa o pensamento. Fica tudo e o tudo é triste. Não houve garantias que o mundo fosse fácil, mas sempre foi melhor viver num sonho que tentar lutar por ele.
Esquecem-se as horas, os dias, os minutos mas lembra-se o vazio que fica e a dúvida que persiste. Não somos o ferro que nos incutiram a ser, e pela primeira vez, fazem-nos ver que a carne e o osso é muito menos do que um coração preenchido. A cama está feita e ninguém se deita nela. Porquê? Doí.
Ficar parado custa muito mais do que olhar para o mundo racionalmente interpretado por aqueles cujas lacunas vivenciais fazem-nos querer ser alguém e sentir o que os outros sentem - não somos os normais mas agimos como se fossemos.
A normalidade talvez fez-se de nossa melhor amiga quando no fundo, esperava o momento para a faca  espetar. Se foi nas costas ou no peito... não sei - concentrei-me demais na dor que perdi a noção do valor deste novo bater de coração. É mais lento do que estou habituado mas ninguém percebe, talvez estejam demasiado interligados na sua convivência que nos deixam para canto e nos fazem querer errados. Não somos os tais, mas os anormais - aqueles que sentem ao minuto. Deixas a alma que sonhavas ser certa, e reencarnas sob outra que ainda tentas reconhecer - sim, as cicatrizes fazem de ti um novo agente e nunca, o  que foste antes de as ter. O rio passa, mas o que tu sentes é a força com que bate nos rochedos porque essa sim, essa força é tudo o que vais sentir enquanto não sentires que estás em casa outra vez. O coração não pára, mas faz questão de nos dizer -todos os dias- a razão de bater mais devagar. Esperas a chave entrar na porta porque sabes que finalmente é hora em que o sofrimento desaparece, mas a chave nunca chega a entrar porque a fechadura está enferrujada. O corpo move-se a pensamentos e não a alimentos, sente-se por mágoas e mata-te sem tu saberes. Se achavas que tinhas um arsenal do teu lado, entendes que a guerra não vai ser travada pelos teus 1500 soldados mas sim pelas 3 armas que te deram sem pensar: solidão, dor e vazio. Não se torna num nada que é tudo mas sim num tudo, que julgas ser nada. Perde-se o sentido e o caminho  torna-se estreito entre aquilo que queres e aquilo que podes "ter". Tentas conquistar o mundo mas talvez esse não foi feito para ser conquistado. Por enquanto.. és só tu, e as palavras. Talvez seja esse o teu mundo e a tua conquista. Talvez seja agora, talvez seja depois, quem sabe?
Perdi-me mas sei que encontro a saída. Por enquanto vou ser eu contra o mundo e esperar que o mundo não se vire contra mim. Posso ser uma gota de água num oceano de alguém, mas por enquanto, vou apenas dar tempo ao tempo até que esse oceano sinta a falta dessa gota. Essa gota... que sou eu.

Tiago Miguel Andrade


Tal como toda a gente, nem todos somos de ferro e por isso mesmo, se criou a palavra "férias". Após 3 anos a escrever faça chuva, faça sol o The Redeye vai tirar o mês de agosto para melhorar tudo o que tem de melhorar e vir ainda com mais força e informação. Claro está que, é impossível me dissociar do blogue porque é algo que está intrínseco a mim e sendo assim, podem sempre ver os updates no instagram - basta seguirem o the_redeye. Lá também poderão ver o que anda a ser feito e ter dicas do que aí vem para vocês. Só me resta um obrigado por lerem e seguirem algo que começou do zero. Isto é um até já, por isso,

BOAS FÉRIAS!
Portanto, dias atrás estive a ler algumas publicações feitas aqui no blogue e, cheguei à conclusão de que já era preciso algo em que eu exprimisse a minha opinião. Afinal, os blogues são para isso mesmo.
Ora, este texto constrói-se na base de toda a admiração que tem sido feita a Kendall Jenner e toda a sua carreira de modelo - e de todo o buzz do "I love Kendall" que se prolifera todos os dias nas redes sociais.


1º - É uma Kardashian.
Pode parecer hipócrita "julgar" uma pessoa com base do sistema social em que este se insere, mas faz todo o sentido neste caso. A Kim ficou famosa pela sex tape e quando demos por ela, já existia mais do que um rabo famoso a andar em louboutin. Sim, as Kardashians girls são como as moscas: andam sempre aí e multiplicam-se.Não me venham com "ai que ela lutou tanto para lá chegar" porque... não. A única pessoa que trabalhou por ela foi todo o enredo da família. Capital social é tudo, dont forget. Faz muito sentido, só agora se ter desenvolvido esta carreira à pressão porque sejamos honestos: apenas a Kendall cumpre os requisitos para uma profissão como modelo de catwalk e fotográfico.


2º - Girl Next Door
Peço imensa desculpa aos lesados, mas não é por o Marc Jacobs (seguindo-se de outros designers) ter escolhido esta Jenner para desfilar em Couture que me vou apaixonar por ela. Talento? Vai tendo. 
O nome dela girou o mundo, a razão? Kardashians. A publicidade feita à volta deste miúda foi ridiculamente elevada e isso, levou a que o seu "talento" fosse convertido numa opinião geral em massa. Não, não é por a Kim Kardashian achar que a irmã é uma natural supermodel que vou achar o mesmo. (O kayne também disse que conseguia por a Kim a ser a próxima Beyoncé mas entretanto só vi mesmo os flops que a esposa do Yeezus cometeu em quase todos os dias que pôs os pés fora de casa). Gosto da Kendall por sentir que ela é super girl next door, mas odeio ver o partido que está a tomar. 

Kendall Jenner, Love Magazine

3º - Personalidade?
Não é ao acaso que todos conhecem a Naomi campbell, Tyra Banks ou mesmo Cara Delevingne. Elas têm personalidade forte e deixam isso bem claro. Ora vejamos, a miss Jenner, lembrou-se que ia ser modelo e por consequência decidiu tentar (fiquemos pelo tentar) ser trendsetter . O resultado foi este:




Adoro a argola. Adoro do fundo do meu coração. Apenas tenho pena que tenha sido a Kendall a usar. Isto para mim é pose de menina que quer ficar bem quando na verdade, nem uma argola no nariz consegue sustentar. Gosto quando vejo alguém usar algo diferente mas faz com que o objecto faça parte dessa pessoa. Infelizmente, o único pensamento que me vai na cabeça é: "O que é que ela tem ali espetado?".

Tiago Miguel Andrade