FEST2014 ///// NEW DIRECTORS NEW FILMS FESTIVAL

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  Não podemos dizer que o Fest2014 seja o evento mais falado do momento mas podemos inferir que o devia ser. Pela primeira vez, o The Redeye esteve numa incrível mescla populacional de indivíduos que partilham de um mesmo gosto: o cinema.
  Assim, localiza-se Espinho como o centro cultural do cinema, durante os passados dias 24 a 30 de Junho e juntam-se mais de 400 participantes no evento "de maior dimensão internacional"- palavras do director de todo o festival.


  Pondo de parte todo o tipo de fenómenos sociais ligados à inter-relação dos participantes, deve ser referido que, existiram aproximadamente 70 filmes, oriundos de 31 Países, em competição. Sendo assim, mais importante será, depreender que toda esta selecção, advém de um júri que selecciona os melhores dentro das 4000 candidaturas, realizadas na presente edição. É, com certeza, um evento com maior afluência internacional, que propriamente portuguesa sendo que talvez seja esta a receita ideal para transpormos os limites de fronteiras entre Continentes, promovendo a troca de conhecimento e a própria realização de uma ética cinematográfica inconfundível, face ao que por lá fora (e cá dentro), de melhor se faz. No final de cada dia, todos têm direito a uma after party aonde as rupturas linguísticas tendem a desaparecer facilmente, realizando-se assim, o verdadeiro fenómeno multi.cultural, mas acima de tudo, social.
  Uma das mais valias deste evento, é sem dúvida o  training ground e o pitching fórum. Isto porque, para além da exibição de um incrível leque de filmes, os participantes têm a oportunidade de estar em contactos com nomes de peso como Michael Katz (Produtor do filme, "Amour") e Mark Webber.

Foto: Just Shared

  A edição deste ano, iniciou com a exibição de um filme independente a cargo de Mark Webber e Teresa Palmer. Os mesmos tiveram presentes por terras lusas, sendo interlocutores em duas masterclasses organizadas pelo festival. Estivemos presentes numa delas, sendo que seria o produtor e actor o principal, orador. Falou para todos, na primeira pessoa, sem taras nem manias. Abordou como foi produzir os seus 3 filmes independentes, e em como trabalhar com profissionais como Woody Allen o fez tomar a sua própria iniciativa sobre a criação artística individual. 
  O mais engraçado, e potencialmente, umas das qualidades deste festival, é o facto de várias pessoas com o seu mérito internacional entrarem em contacto com simples realizadores que ainda estudam ou que simplesmente não têm meios de produção nem forças produtivas para alcançar o sucesso, sendo que a lição advém de parte a parte. Por isso, e com o intuito de forneceser isso a todos que nos lêm, ou que simplesmente não puderam participar no festival, deixamos aqui os mandamentos que, Mark Webber, aconselhou seguir para que o resultado final daquilo que fazemos, corresponda à translúcida verdade do empenho pessoal e realização profissional:



  Poderíamos ficar horas a escrever sobre o que se interioriza num festival como o Fest, mas apenas lançamos o isco para o ano ver quantos peixes o morderam. Lembrem-se, na dúvida, consultem o regulamento que vos está a ser fornecido vindo de Mark Webber - a vida começa agora e lá fora ... existe um mundo que nenhum de nós conhece.


Tiago Miguel Andrade
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