A falta de inspiração ou
criatividade da minha parte fez com que se tornasse impossível baptizar de
outra forma esta crónica. E por este e outros motivos esta é: “A Crónica do
Zé.”
Antes de começar com a crónica
propriamente dita, gostava de agradecer ao Tiago o convite que me fez, aquando
do convite ele frisou a total liberdade que me dava nestas linhas de “antena”
para me expressar relativamente ao que bem me apetecer, e é isso que vou fazer
porque de outro modo não sei se o faria. Quanto à frequência desta tudo pode
depender, o estipulado é ser mensal mas tudo irá depender do que tenho para
escrever (sinceramente, não me apetece vir para aqui falar sobre o tempo) e do
feedback do público. Pois bem, que
comece a crónica, que de burocracia estou eu (e penso que vocês também) farto.
Um dos blogs que sigo com atenção
é “O Alfaiate Lisboeta” , como devem saber o autor deste blog lançou
recentemente um livro, a apresentação no Porto foi no sábado passado e eu
estive presente. A apresentação foi muito agradável e o próprio José Cabral
revelou-se um “porreiro” no verdadeiro sentido da palavra: humilde, simpático,
consciente do seu valor e sem uma única ponta de vedetismo. Quanto ao livro
como ele fez questão de referir “ é uma publicação de estilo”, uma compilação
do seu melhor trabalho no blog quer a nível escrito quer a nível fotográfico.
Um trabalho que transcende a moda. Aconselho, e acreditem que se aconselho é
porque realmente gostei. Aproveito esta ocasião para referir que em momento
algum irei recomendar/aconselhar algo que não gosto.
Há uns dias (talvez semanas)
levantou-se uma questão aqui no blog relativamente à Vogue Portugal, na altura
gerou-se um grande debate onde se comparava a (nossa) Vogue com a Vogue
Americana entre outras edições internacionais. Aquando desse debate não me
manifestei porque havia decidido guardar um espaço da minha primeira crónica
para expor o meu ponto de vista e desta feita não vou perder oportunidade. Eu
compro a Vogue Portugal há mais de dois anos e desde então tenho acompanhado a
evolução da revista. Relativamente à questão do tamanho a minha opinião é
simples: o público Português que consome este tipo de revistas é “
ligeiramente” inferior ao público que consome o mesmo tipo de publicações
em países como Inglaterra ou Estados Unidos, lógico será concluir que o número
de paginas relativas a publicidade será inferior em Portugal dado que existem
marcas que não vendem para Portugal. No que diz respeito a matéria escrita,
muito sinceramente, acho que temos óptimos profissionais e que cada vez mais
demonstram o seu valor. Tome-se como exemplo o artigo “A menina dança?”
(presente na edição deste mês da Vogue Portugal) da autoria de Manuel Arnaut,
uma excelente visão do panorama da moda actual e da direcção que esta toma
defendendo o regresso aos vestidos de baile volumosos. Este artigo
extraordinário foi comprovado poucos dias depois quando Cristina Ferreira
apresentou um programa de domingo à noite com e vestido vermelho ultra-volumoso
da estilista Micaela Oliveira. Não nos podemos ainda esquecer que somos muitas
vezes presenteados com artigos que saíram em outras edições da Vogue o que se
justifica dado o orçamento da revista. No que toca aos editoriais de moda o
panorama já não é tão agradável mas, tem vindo a melhorar. 80% dos editoriais
fotográficos são importados e os restantes 20% não sendo de uma qualidade do
outro mundo impulsionam novos talentos e consagram profissionais Portugueses. A
Vogue Portugal é um projecto em que eu acredito e a única forma de o vermos
melhorado é comprando a revista, é claro que não a podemos comparar à Vogue
Italiana ou outras que tais mas podemos fazer com que se torna cada vez melhor.
Respondendo à pergunta que se colocou aqui: “Bíblia ou Fiasco?” eu respondo:
“Uma futura bíblia … nunca um fiasco.”
Despeço-me assim desta minha
primeira crónica. Quero apenas ressalvar que esta crónica caso tenha pernas
para andar não irá nunca ter uma estrutura nem um tema obrigatório, será aquilo
que eu quiser sobre o tema que eu quiser.
Espero que gostem.
Um abraço,
Zé Oliveira
Gostei imenso da nova rubrica e dos temas que foram abordados. Parabéns aos dois :)
ResponderEliminarMuito muito obrigado x)
EliminarAdorei a nova cronica! muitos parabéns ze.
ResponderEliminarPessoalmente não vejo muito a Vogue mas tenho consciência de que não se pode comparar uma Vogue portuguesa para uma Vogue italiana ou americana, a moda aqui é totalmente atrasada, o que aos olhos de quem a vê pensa que não é boa.
Parabens aos dois!
Muito obrigado!:)
EliminarNão sei onde Vais arranjar tempo para mais um blog zé, mas gostei. Tiago um dia destes juro que me torno seguidora!
ResponderEliminarParabéns meninos :)
Obrigado e fico á espera xb
EliminarÓ Tiago, não sabia que eras amigo do Zé :p
ResponderEliminarEm relação à Vogue, comparando-a com Vogues internacionais é mesmo um fiasco!
Agora que estou em Londres arrependo-me de ter comprado a vogue portuguesa ahaha
Normal xb
EliminarO Alfaiate Lisboeta é um dos meus blogs preferidos.Ando mortinho por ir comprar o livro..parece-me ser uma autentica fonte de inspiração :)
ResponderEliminarhttp://igual-a-ti.blogspot.pt/
Acredita que é uma óptima compra:)
EliminarGostei muito da crónica. Acredito nas palavras apresentadas porque penso que com mais apoios e mais compradores a Vogue Portugal pode evoluir... Não me afirmo como descrente da revista. No entanto, penso que a questão dos compradores pode ser melhorada com o aumento de patrocinadores para que os preços sejam mais acessíveis. Compro regularmente a revista mas sei que é um privilégio.
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